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Módulos Bifaciais em Telhados: O Que Você Precisa Saber Antes de Instalar


O mercado de energia solar no Brasil vem crescendo a passos largos e, junto com ele, surgem novas tecnologias, como os módulos bifaciais. Essa solução tem chamado atenção por sua capacidade de gerar mais energia, captando luz tanto na face frontal quanto na traseira.

No entanto, nem sempre o que gera mais energia é, automaticamente, a melhor escolha para qualquer tipo de instalação. Estudos técnicos de instituições de referência mundial, como DNV, Fraunhofer ISE, NREL e IEA PVPS, alertam para os riscos e desafios que os módulos bifaciais enfrentam quando são aplicados em ambientes para os quais não foram projetados, como em telhados.


⚠️ Principais Riscos Observados em Módulos Bifaciais Instalados em Telhados


  • Trincas e Microtrincas: São mais comuns em telhados metálicos devido à dilatação térmica e menor capacidade de dissipação de calor da estrutura. Isso compromete a integridade do módulo e pode levar à perda de eficiência.

  • Hotspots: Os pontos quentes surgem mais facilmente em condições de superaquecimento, acelerando a degradação dos módulos e até causando riscos maiores de falhas.

  • Delaminação: Separação das camadas do vidro, especialmente nas bordas, algo que tem sido reportado em ambientes com grande variação térmica e alta umidade.

  • PID na face traseira: O efeito de degradação potencial induzido (PID) também vem sendo observado na face traseira, especialmente em locais com aterramento insuficiente e alta umidade.


🔥 Perdas por Temperatura: Um Fator Crítico em Telhados


Um ponto que merece extrema atenção é que os módulos bifaciais sofrem maiores perdas térmicas quando instalados em telhados, comparados aos módulos monofaciais.


Isso ocorre porque os bifaciais são projetados para operar com boa ventilação na parte traseira, como ocorre em usinas de solo ou trackers. No telhado, essa circulação de ar é limitada, fazendo com que o calor se acumule, reduzindo o desempenho do módulo e acelerando o envelhecimento dos seus componentes.


📑 Dados Comprovados por Estudos Técnicos


Essas conclusões não são baseadas em suposições, mas em estudos consolidados, como:


  • DNV Reliability Scorecard (2023)

  • Fraunhofer ISE – Bifacial PV Reliability Study (2021)

  • NREL Field Report (2020)

  • IEA PVPS Task 13 – Performance and Reliability of PV Modules (2022)


Todos esses levantamentos mostram que, se mal aplicados, os módulos bifaciais podem não apenas perder o benefício do ganho energético, como também apresentar problemas de durabilidade.


🏗️ Bifacial ou Monofacial: Como Escolher?


A decisão correta está em usar cada tecnologia no lugar certo.


✔️ Módulos bifaciais:Ideais para:

  • Usinas de solo;

  • Tracker (seguidores solares);

  • Estruturas elevadas, com boa circulação de ar na parte traseira.


Nesses cenários, o bifacial entrega todo seu potencial, chegando a gerar até 30% mais energia, dependendo das condições do terreno e da refletividade (albedo) do local.


✔️ Módulos monofaciais:São a melhor opção para:


  • Telhados residenciais;

  • Telhados comerciais;

  • Telhados industriais.


Oferecem:


  • Maior robustez mecânica para aplicações em telhados;

  • Menor sensibilidade às variações térmicas;

  • Menor risco de microtrincas, hotspots e delaminação;

  • Maior segurança, estabilidade e durabilidade a longo prazo.


Conclusão da Plug Sistemas


Na Plug Sistemas, trabalhamos para levar aos nossos clientes não apenas tecnologia, mas principalmente segurança, qualidade e durabilidade — valores que são o nosso lema.


Ao escolher o módulo certo para cada tipo de projeto, garantimos sistemas solares mais eficientes, seguros e duradouros, protegendo tanto o investimento do cliente quanto a reputação de quem instala.


Se você é integrador, projetista ou consumidor final, conte com nossa equipe para esclarecer dúvidas e oferecer as melhores soluções para seu projeto.]


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